Simples Como um Jogo
Todos nós gostamos de alguns jogos de vez em quando, é legal para distrair a mente quando esta já está lotada de assuntos que temos que lidar diariamente.
É fato também que todos nós sabemos como se joga um jogo, começa-se das primeiras fazes, passa-se pelos chefões e se consegue acesso à fase seguinte. Sabemos que em um jogo pular fazes é besteira, pois, como sabemos, em cada faze conseguimos adquirir habilidades que precisaremos nas fases seguintes.
De maneira análoga podemos observar o andamento dos relacionamentos. As pessoas se conhecem, se acham interessantes, começam a ficar e vão se conhecendo mais a fundo, tendo conhecido aquela pessoa e vendo que estão se dando bem vem o namoro, após estabelecerem uma estrutura sólida juntos podem assim passar pelo noivado e depois o tão falado casamento. Estas são as fases que se passa um relacionamento com suas respectivas funções.
Porém ao se tratar deste assunto, a maioria das pessoas simplesmente não conseguem admitir que isso se dê de uma forma simples, e passam a enxergar problemas em tudo. Estas pessoas estão simplesmente tentando não errar na escolha da pessoa para se relacionar e acabar se machucando futuramente, e estão corretos, devem escolher as pessoas com quem se relacionam para não acabar com alguém sem princípios que acabará machucando-as posteriormente.
Neste ponto é que mora um grande erro que cometemos, pensamos demais sobre como será futuramente, se a gente irá se dar bem com tal pessoa e se o relacionamento irá dar certo. Nós imaginamos uma pessoa ideal, onde qualquer tentativa de relacionamento onde o perfil da pessoa com quem iremos nos relacionar se diferencie daquilo que nós idealizamos é desprezada, já tomando ela como uma experiência que seria mal sucedida.
Este fato pode ser análogo fato de pular fases nos jogos, pois nós desprezamos a experiência que os níveis mais baixos de relacionamento podem nos dar e passamos a pensar nos níveis mais avançados, imaginando aquela pessoa em um namoro, noivado e os mais audaciosos, como casados, constituindo família e por ai vai. Nós esquecemos que as experiências dos níveis iniciais, que é onde realmente conhecemos a pessoa como uma parceira e não como outra pessoa legal, são imprescindíveis para que possamos tomar melhor as conclusões de se prosseguir ou não no relacionamento.
Este fato é que leva a aquele típico fora sem sentido que às vezes nos deparamos por aí “é que nós juntos não vai dar certo”. Aposto que todos aqui já escutaram um desse ou algo do tipo, onde a pessoa antes mesmo de tentar algo já desiste daquilo por julgar precipitadamente aquilo como uma tentativa ruim.
Estas pessoas, no entanto posteriormente se perguntam, “por que motivo estou solteiro (a)? Até que sou bonito (a), vejo tanta gente sem caráter em relacionamentos e eu aqui só”. A resposta para tais perguntas é fácil, e a melhor parte é que a solução para tal fato só depende da própria pessoa.
A pessoa que busca não sofrer em um relacionamento ruim acaba erguendo tantas barreiras, tantos fatores que impedem começar um relacionamento nos níveis iniciais, que isso torna praticamente impossível que esta pessoa consiga chegar a um namoro e outros níveis mais altos de relacionamento.
Já a resposta para este fato é eliminar algumas barreiras e às vezes só deixar que as coisas sigam seu rumo sozinhas.
Mas tomem cuidado, não saiam por aí ficando com todas as pessoas que se apresentarem em sua frente, não é essa a mensagem que busco transmitir por este texto. Mas sabe aquela pessoa legal que você conhece? Aquela que você consegue ver que tem princípios (a meu ver, a principal característica que devemos levar em conta), já pensou em porque não dar uma chance para esta pessoa? Esta pode ser a melhor experiência que você terá.
E só um lembrete aqui, nem todos os relacionamentos vão nos levar ao casamento, mas podemos fazer com que cada um deles nos engrandeça. Basta tirar o melhor de cada um e não ter medo de tentar novamente.
O irmão da Pequenininha
Comentários