Confusão mental

"A minha vida é uma confusão, na qual eu sou a arrumação...."

Sabe aqueles dias em que você não sabe o que sentir ou pensar? Quando as coisas lhe parecem tão intensas que nem consegue se organizar internamente, entender o porquê de tudo isso? Esses dias podem ser mais comuns do que imaginamos e, apesar de ser uma coisa aparentemente normal, nos é bastante desagradável.
A confusão mental acontece quando ocorre a mistura de sentimentos, acontecimentos e sensações de forma intensa. Sua força nos desestrutura e manter o equilíbrio e administração disso nos impulsiona a seguir em frente mesmo diante das dificuldades, é o que vai nos tornando mais fortes para a vida.
Não tenho muito a falar sobre isso porque atualmente passo por esse tipo de problema. São muitas coisas que preciso resolver e uma responsabilidade que me foi dada sem que eu necessariamente quisesse, uma responsabilidade que possui um fardo muito grande. Tudo estaria aparentemente em ordem se o fator emocional não influísse diretamente na situação.
Nestas horas desejamos ser puramente racionais para não nos envolvermos com pieguices baratas; mas visto que somos humanos e isso é impossível temos que aprender a nos adaptar com a situação. Ser racional demais também poderia ser prejudicial e, particularmente, não nos convém ser tão automáticos.
Mas, quando questões emocionais nos afetam ficamos mais perdidos, sem conforto ou direção. Por ser uma área mais complexa, porque não é puramente calculista, muitas vezes fica difícil entender até a si mesmo, o que diria então interpretar os outros ou a influência deles sobre nós. Então, passamos a não render o quanto gostaríamos. Planejamos algo e isso nos foge do controle e passamos a nos interrogar se há explicação pra tudo isso. Muitas vezes a resposta não é clara ou simplesmente não existe, até porque esses assuntos são muito melhores sentidos do que exprimidos ou discutidos. Não devemos encucar demais procurando o porquê das coisas e sim manter-nos tranqüilos para buscar o melhor desfecho que daremos aos nossos dilemas pessoais que mais nos parecem grandes pedras incômodas no sapato.
Problemas como esses são difíceis de resolver, muitas vezes são nosso ponto fraco e por isso é preciso prudência e paciência. Decisões neste aspecto são importantes, deixam marcas, traçam nosso destino e por isso devemos pensar bem antes de fazermos nossas escolhas para que não arrependamos mais tarde. Também não devemos nos esquecer que a decisão de mudar e melhorar nossas vidas depende mais de nós mesmos do que de qualquer outra pessoa e que, por isso, não precisamos ficar dependendo delas para optarmos pela felicidade.
Que saibamos administrar nossos temperamentos, nossos momentos de tensão e confusão; que possamos decidir por tirar as pedras que nos incomodam o andar para vivermos com maior liberdade e leveza.

Bjus a todos e um bom feriado...De uma menina ainda um pouco triste, que anda mais confusa que barata tonta e mais perdida que cego em tiroteio....rsrsrsrs....mas que busca continuamente manter o foco daquilo que almeja na sua vida e é determinada o suficiente pra saber que sua condição natural é ser feliz... Um grande abraço aos leitores e visitantes deste blog... A Pequenininha...