O conto ao reverso
Ele queria que eu escrevesse um conto erótico sobre eu e ele e, surpresa
com a proposta, me peguei a imaginar sobre que tipo de putaria eu colocaria em
minha história.
Sempre gosto de começar com as preliminares... demoradas, molhadas,
dessas que encharcam nossa buceta e nos fazem gozar ali mesmo, derretida de
tesão! Mas ele se negava a me tocar porque não queria higienizar as mãos babadas
de saliva do cachorro, no qual ele preferia acariciar, ou por pura falta de vontade mesmo.
Ah... como gosto de imaginar aquela língua quente acompanhada de um dedo e depois de outro, juntos, metendo bem gostoso, em sincronia com a língua em movimentos circulares. Adoro quando o movimento de meus quadris vão ao encontro daquela chupada delícia, com a buceta latejando de prazer, pedindo por mais, pedindo para gozar gostoso na cara do meu macho! Porém, não achava momentos assim em minha memória uma vez que raramente vivenciei isso com ele. Infelizmente, ele negava os sinais do meu corpo, os pedidos, as dicas que dava para o sexo ficar ainda mais delicioso e intenso.
Ah... como gosto de imaginar aquela língua quente acompanhada de um dedo e depois de outro, juntos, metendo bem gostoso, em sincronia com a língua em movimentos circulares. Adoro quando o movimento de meus quadris vão ao encontro daquela chupada delícia, com a buceta latejando de prazer, pedindo por mais, pedindo para gozar gostoso na cara do meu macho! Porém, não achava momentos assim em minha memória uma vez que raramente vivenciei isso com ele. Infelizmente, ele negava os sinais do meu corpo, os pedidos, as dicas que dava para o sexo ficar ainda mais delicioso e intenso.
Pensei naquela foda demorada onde cada peça de roupa era tirada
acompanhada de mordidas, beijos apaixonados e amassos gostosos contra o pau
duro dele. Aquela calcinha fio dental, preta de renda, tirada devagar enquanto eu
olho com cara de puta, implorando para ser fodida bem gostoso contra a parede. Seria
delicioso! Mas nossos momentos eram sempre muito apressados. Dificilmente podia
me deliciar naquele corpo nu, e ele no meu. Era tanta pressa para foder que eu
já sabia que ele não se importaria com detalhes; se a lingerie foi
cuidadosamente escolhida ou não ou se o meu corpo seria devidamente apreciado
ou não.
Adoraria relatar nós dois naquela posição que adoro, mas que ele se negava
tanto a fazer. E falar que depois de trepar gostoso, sendo tratada como a vadia
que gosto de ser na cama, eu estaria fora de mim de tanto prazer que
tivemos juntos! No entanto, eu vivia sendo repreendida pelos meus gemidos.
Segundo ele, bom mesmo era mulher que não fazia barulho e quando tudo era bem silencioso, contido. Também dizia que minha forma de
gemer era 'estranha' (o único a mencionar isso comigo). Não sei exatamente se existe uma forma certa de gemer,
mas não há mulher que não broche depois de escutar umas coisas dessas!
Adoraria escrever sobre uma segunda rodada de sexo após uma breve pausa
para curtir nosso momento pós-orgasmo. Relatar que ia me insinuando
delicadamente sobre o seu pau, rebolando de leve em cima dele, enquanto alterno
com uns beijos e mordidas na boca e pescoço. Gostaria de descrever ele chupando meus peitos e me beijando enquanto acaricia cada centímetro da minha
buceta, reacendendo o meu tesão para uma noite que estava longe de terminar!
Mas ele sempre reclamava quando eu queria de novo, já vestia a roupa e dizia que
estava com pressa, ou que estava morto o suficiente depois de ter gozado, sem
ter mais ânimo para me fazer gozar ao menos uma vez. Colocava a culpa em mim; eu que era a ninfomaníaca, a que só pensava em sexo, eu que deveria me
reavaliar.
Ainda numa vibe romântica e na tentativa de salvar a noite (e o conto), gostaria de curtir o pós-sexo juntinhos. Corpos nus trocando carícias, sem medo de se entregar, sem pressa para acabar,
falando besteiras e trocando ideias até o sono bater. Mas ele logo me afastava reclamando do calor, reclamando que gosta de espaço e que preferia que eu fizesse
uma massagem enquanto relaxava. Solicita, como puta que sou, me pego massageando
as suas pernas enquanto ele cai num ronco cruel. É quando eu tenho a certeza de que
não haverá mais nenhuma retribuição para mim.
E por um momento realmente pensei que houvesse algo errado comigo. Que
realmente eu gostasse de sexo de uma forma exagerada ou que devia me contentar com
aquilo que tinha e que, segundo ele, era o considerado normal num
relacionamento. Mas não, eu não sou assim e não sou de me contentar com pouco!
Me conheço o suficiente para não deixar me levar. Eu gosto mesmo é do sexo bem
feito, completo, que não deixa ninguém a desejar. Gosto de dar e receber
prazer, de gemer, de gozar, de me entregar, de aproveitar sem parcelamento, de
ser toda do meu macho e ele todo meu!
E é por isso, meu camarada e caros leitores, que não haverá conto erótico nem hoje, nem
amanhã e nem nunca! Porque contos eróticos nascem de um desejo, cultivado ou saciado,
e ele não foi capaz de excitar nada em mim, nem minha imaginação!
A Pequenininha
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