Fazer escolhas...
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"Destino não é uma questão de sorte, mas uma questão de escolha; não é uma coisa que se espera, mas que se busca." (William Jennings Bryan)
Como é difícil o processo de amadurecimento! Ele muitas vezes nos implica a fazer escolhas que decidem o rumo de nossas vidas. Nossa vida é um constante ação de escolhas. Até o fato de decidir não fazer escolhas, preferindo não fazer nada, já é um ato de decisão.
Situações são colocadas com curvas para todos os lados, mas as vezes queremos apenas andar em linha reta. Só queremos uma vez deixar de pensar nos outros e pensar em nós mesmos. Até que ponto devemos ceder pelas pessoas? Devemos ser mártiris e lutar pela causa custe o que custar? Ou devemos voltar os olhos para nós?
Estamos sempre nos deparando com coisas que não queremos deparar. E precisamos fazer escolhas e o mais importante: enfrentar as consequências. Sejam quais sejam. E para isso, para não nos arrependermos do caminho que tomamos e evitemos consequências desastrosas, é preciso ter bastante autoconhecimento, estabelecimentos de metas e acima de tudo muita sabedoria sobre o que está sendo feito.
Mas até que ponto o que queremos é o melhor para nós? Fazer escolhas também significa renúncia, nos apegamos a algumas coisas e, naturalmente, abrimos mão de tantas outras que para nós poderiam ser até mais convenientes, porém não melhores. Isso porque devemos visar também as consequências que queremos viver em nosso destino, não valorizar apenas o momento, o que não significa que devemos nos mortificar e deixar de viver nossas vontades mas apenas abrindo mão de algumas coisas por uma recompensa maior, seja ela futura ou não. Ninguém disse que trilhar seus próprio caminho é coisa fácil, mas é através dessa liberdade de decidir que criamos a responsabilidade de ver o que é melhor para nós, mesmo diante da dor de abrir mão de coisas que pareciam ser, até então, nosso mundo.
É preciso também até que ponto vale a pena lutar por um ideal. Não querendo desiludir ninguém, mas é preciso avaliar se realmente é possível alcançar as metas desejadas. Nossos sonhos nos fazem querer sempre mais, não querer permaner na planície, e por isso eles nos são tão necessários. Mas é preciso ver até que ponto isso é um objetivo atingível ou se é algo utópico. Lutar por um projeto irrealizável é desgastante e só faz gerar mais frustração e dor. precisamos aprender que mudar também é bom. Estabelecer novas metas nos vivifica! Diante de nossa realidade temos uma infinidade de opções e nunca é tarde para buscar coisas novas, construir projetos de vida, que gerem frutos gratificantes à nossa vivência.
Não devemos ser egoístas em nossas escolhas. Vivemos em sociedade e muitas vezes nossas escolhas atigem os outros. Devemos focar em nossos anceios mas também nos preucupar se nossas decisões não efetam negativamente a vida do próximo. Uma boa decisão é tomada quando vemos que nossas escolhas nos edificam e nos aproximam das outras pessoas, nos tornam mais fraternos. Também não devemos tomar nossas decisões com base no desejo do outro pois, como dito no último post, seriamos sombras dos outros pelo nosso medo de caminharmos sozinhos.
Fazer escolhas... eis aí um processo difícil! Muitas vezes gostaríamos de colo, de alguém que nos acolhesse e nos guiasse... porém não estariamos exercendo nosso direito de liberdade que nos é tão precioso, não seriamos nós mesmos e nunca saberiamos o rumo que nossa vida tomaria. Ter alguém que nos conforte é sempre bom, mas é preciso entender que nossas decisões podem ser compartilhadas mas nunca tomadas pelas mãos dos outros. Até porque as pessoas são imperfeitas e podem nos decepcionar, não devemos depositar nossa vida, nosso mundo, nos outros quando temos a capacidade de crescer e caminharmos sozinhos.
Tenhamos discernimento sobre os caminhos que escolhemos, as pessoas que queremos que estejam como prioridade ao nosso lado, sobre todas as nossas decisões que construirão nosso futuro, nosso próprio ser.
Um grande abraço e votos de uma ótima semana a todos... de menina muito confusa, mas em constante estado de discernimento com seu processo de escolhas, A Pequenininha.
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