Visão de um homem: O Cafajeste

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“Parabéns às putas, as mulheres mais sinceras que já conheci!”

Sou um playboy independente que gosta de curtir a vida. Tenho que aproveitar intensamente, falar que já aprontei muito, mostrar o quão macho eu fui pra essa sociedade cada vez mais baitola. E claro que isso inclui pegar geral né?! Eu não seria um verdadeiro homem se não experimentasse de todos os sabores que posso desfrutar das mulheres. Pego e não me apego mesmo, e não tô nem aí porque sei que tem muita mulher piranha atrás do que proponho também. Afinal de contas, estaremos só compartilhando interesses em favor de um benefício mútuo. Que beleza então meus amigos!

A primeira aquisição de sucesso que tive foi meu carro. Não adiantava descer as garrafas de vodka importada com energético em minha mesa nas baladas se ao juntar as cachorras não tinha como levá-las para casa. Fora que carro já é estratégico (se é que me entendem). Com isso passei para outro nível de pegação, o do prestigiado pela galera. Outras aquisições importantes vinham em paralelo... tudo pra satisfazer o meu ego e meu prazer.

Aqui vai a receita de uns componentes básicos pra ser como o papai aqui (como se alguém conseguisse ser como eu. Hehe). Um cafajeste que se preze tem q ter pelo menos um amigo do peito com quem sai pra beber por, no mínimo, metade da semana. E um bom pegador tem que ter uma boa imagem.... frequentar barzinhos top, festas top, pedir bebidas top (por favor, nada de Balalaika, cerveja ruim ou qualquer coisa coloridinha gay); e é por isso que também pegamos as piriguetes mais top. É a lei da selva meu amigo! O ruim é ter que trabalhar pra sustentar tudo isso. Mas só de morar em um lugar sozinho, já dispenso boa parte dos gastos com motel, então já ajuda.

A única mulher que considero santa é minha mãezinha querida que vive para me paparicar. A veia é tão fina que além de me aturar lava as minhas roupas toda semana quando eu mando pra ela, e vez ou outra vem aqui limpar o meu apê. Por isso sempre tiro um final de semana pra visitá-la e ver o coroa, que um dia tiveram a felicidade de caprichar pra fazer essa obra de arte aqui!

Mas, voltando ao assunto pegação, vamos falar da abordagem que é muito simples. Você chega todo no estilo na balada, festa ou barzinho, sei lá; cumprimenta todos os outros amigos e conhecidos playboys que você conheceu de baladas anteriores, junta uma galera mais chegada e desce logo uma destilada das boas com algumas cervejas e energéticos. E à medida que você vai gastando e ficando no ponto você sente que já tá na hora de arranjar uma gostosa para finalizar a noite em outro lugar. Neste ponto já tem umas 5 até comestíveis na mesa junto com a galera, mas hoje você decide experimentar algo mais novo, até porque aquelas já estão muito rodadas e você não investiu tanto pra pegar algo de 2ª mão. Entre um copo de vodka e outro você já tinha reparado num grupo de amigas que se exibiam na frente do palco e uma gata já tinha olhado pra você enquanto dançava freneticamente naquela festa. Dando uma reparada melhor, você viu que os atributos físicos compensavam a investida. Bem, agora ela se separou do rebanho... irmão, é a hora do ataque!

Um playboy cafajeste que se preze, como eu, tem que chegar impressionando. Com iphone na mão e um copo de bebida no outro abordo a gatinha educadamente (nada de chegar como um cachorro sedento), mostro meu charme, meu doce lado ‘estou carente e cheio de amor pra dar’, falo de minhas inúmeras viagens nacionais e para o exterior, meu notável emprego, esportes radicais que já pratiquei e tantos outros atributos que levam a gata a ficar impressionada e levá-la a pensar que seria uma burra em me dispensar. Para comprovar, até levo umas fotos que mostro no meu iphone, que comprei em uma das viagens, junto com a imagem do timão (o único que jamais trairei) que uso como proteção de tela. Enfim, terreno preparado, é hora do bote. Nesta hora a pegada é forte; já joguei o papo de que sou todo poderoso, um partidão, e agora é só exemplificar de outra forma o porquê só uma louca dispensaria uma noite comigo.

Final da noite chegando, pegação rolando e algumas bebidas pagas pra gostosa que ainda não decorei o nome direito (mas isso nem importa tanto assim); agora é chegada a finalização. Hora de despedir dos chegados, que também não estão em situação ruim, e partir para o carro onde decidiremos a nova parada. Nesta parte a decisão já não depende tanto de mim, fica com a gata. É claro que um cafajeste que se preze tem que usar de toda a sua capacidade de persuasão, como já vinha usando antes, pra levar ela pra cama, mais aí cabe a ela resolver cair na tentação ou não.

Uma pena se ela não cair na minha de cara, porque provavelmente por ficar na mão não telefonarei pra ela no dia seguinte. Se bem que dormir comigo não assegura uma segunda oportunidade (só se for muito boa!). Eu quero mais é curtir a vida saca, não se apegar, e acredito que uma mulher sensata é aquela que pensa o mesmo a respeito.

Namorar?! Esse é um assunto polêmico, mas até que já namorei. A mulher que me amarra é aquela dama na rua, puta em casa, e de fácil manipulação (sem falar nos atributos físicos). Ela pode até se apegar, só não pode esperar reciprocidade. Cafajeste que se preza enjoa rápido do sabor e por isso prefere um cardápio variado. ;D

Agora que dei as dicas de um bom cafajeste é só aplicá-la numa balada mais próxima de você! Se você é um afortunado na beleza (ou simplesmente tem grana), sedutor, meio mal educado e machão entre nessa você também. A vida é muito curta pra ficar sofrendo por uma única mulher se você pode ter o carinho de tantas e ainda o consolo da cachaça.

Para as gatinhas interessadas em algo casual é só entrar em contato comigo pelo (XX) XXXX-1932 ou em qualquer farrinha open massa que rolar por aí. Agora vou ali tomar um Engov para aguentar os baques desta noite. Flw galera!

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Abraço a todos, de uma menina que recomenda que não corram atrás de caras como esses se não quiserem sofrer e serem tratadas de forma qualquer para um único fim específico.

A Pequenininha.

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