Atribulado Coração

“Maybe I know somewhere deep in my soul

That love never lasts

And we've got to find other ways

To make it alone or keep a straight face

And I've always lived like this

Keeping a comfortable distance

And up until now I swored to myself

That I'm content with loneliness,

Because none of it was ever worth the risk.”

The only exception - Paramore

Não tenho muito que dizer, meu coração está apertado, não sabe como se expressar. É uma angustia fina, nada comparável a dor física. É algo que incomoda imensamente da qual não sei ainda como me libertar; ela simplesmente existe e abre minhas feridas, instaura novas cicatrizes enquanto eu tento recolher os pedaços de mim mesma que deixei cair, tal triste e despedaçada que estou.

Perdi, preciso aceitar que perdi e que ando perdendo há certo tempo. Estou derrotada mais uma vez em algo que queria tanto para mim e isto me deixa imensamente fragilizada. É tão difícil cultivar um anseio, um desejo, quando todas as coisas conspiram contra você. Estou perdendo a esperança de que as coisas possam um dia dar certo pro meu lado e acabo por me conformar com uma realidade quase iminente, mas não desejada.

Não estou sendo dramática, só estou machucada e angustiada por dentro e isto é muito real e sincero. Não é errado eu querer que as coisas dêem certo pro meu lado; estou sofrendo por frustração, por uma vida sentenciada aos meus incômodos, do aceitar conviver com minhas ausências.

Penso que talvez fosse melhor eu não ter parte alguma do que eu gostaria do que ficar me enganando e imaginando que um dia a situação poderia melhorar, ou do ter que sofrer constantemente com as freqüentes presenças e faltas do pouco que recebo. Talvez a situação um dia até pudesse mudar, mas isto iria de contra toda a ordem natural das coisas; enfim, tudo muito pouco provável de acontecer.

O fato é que as perspectivas de melhora são poucas e não ando tendo força mais para cultivá-las. Queria poder acreditar que as coisas um dia poderão ser diferentes, mas também não posso tirar os meus pés do chão, e o chão que piso hoje me diz que eu preciso me adaptar à minha realidade, a realidade da minha história de vida mesmo que nela insista em permanecer estas minhas ausências e sofrimentos. Então fico eu sentindo esta dorzinha chata e esta angustia fina que incomoda e insiste em querer abrigar no meu coração mesmo contra minha vontade.

Sugestões?! Opiniões?! Estou aberta a propostas, de preferência soluções.

Abraço a todos.... de uma menina que guarda um sentimento enorme de forma comprimida e angustiada em seu frágil músculo estriado cardíaco de contração involuntária, mais conhecido como o velho companheiro de guerra coração. Bjus... A Pequenininha.

Comentários

Unknown disse…
É, me sinto mais ou menos assim mesmo. Os dias passam e nada, só a esperança que ainda continua firme.
Mas eu creio que um dia (espero que não muito longe) isso vai melhorar, embora o motivo de nossas angústias sejam diferentes, eu creio...Mas mesmo assim, se descobrir uma solução, por favor me avise também...embora os motivos sejam diferentes, às vezes a solução é a mesma!!
Beijos.

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