Entrando em colapso
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Até onde você consegue resistir à pressão?!
Entramos em colapso quando nos quebramos sem se deixar perceber, somos coniventes com os pequenos seqüestros de nossa alma e nos reprimimos em nossos anseios e necessidades mais básicas. É quando queremos achar que estamos bem e apenas o querer não é o suficiente para determinar o que sentir, pensar ou qual o caminho a ser seguido.
A todo o momento somos pressionados das mais diversas formas a sermos melhores, pacientes e perfeitos aos olhos dos outros. Buscar isto é bom porque demonstra o nosso desejo de estar em constante evolução, mas nisto caímos muitas vezes no devaneio de fazer isso somente pelos outros e não por nós mesmos e acabamos por não respeitar os nossos próprios limites.
Tudo isto, então, vai se acumulando. Com o tempo vem o cansaço, uma tristeza e angústia fina por não mais nos reconhecermos e amarmos. Como ficamos displicentes conosco não percebemos pequenas perdas e falhas e, ao nos darmos conta, estamos desorientados demais para nos encontrarmos novamente.
É preciso estar atentos à nossa realidade, saber lidar com as dificuldades sem se deixar dominar por elas. Nisto vemos que só conseguimos oferecer algo de qualidade quando estamos plenos disto em nós a ponto de conseguirmos transbordá-lo aos outros. Por isso é essencial ter um cuidado pessoal antes de estarmos aberto para a realidade alheia e as pressões do mundo ao nosso redor.
Muitas vezes é impossível não se deixar abalar por algo ou reconstruir algo quebrado sem deixar marcas. Podem ser cicatrizes que serão carregadas para a vida toda, mas jamais devem ser encaradas como fraqueza. Ao contrário do que se pensa, mais que denúncia de nossa humanidade e erros elas refletem, principalmente, o nosso constante processo de construção, aperfeiçoamento e busca da felicidade que é constituído de inúmeras tentativas (frutos de nossas quedas e conquistas).
Por isso é tão importante um auto-zelo constante, a construção de um amor próprio (não egoísta) que seja tão produtivo e grande que se deixe revelar para todas as pessoas. É desta forma que seremos melhores aos olhos do mundo e plenos de nós mesmos.
Que não esperemos entrar nos nossos limites ou até ultrapassá-los para darmos conta de que não devíamos caminhar desta forma ou nos machucarmos tanto, sendo displicentes com nosso cuidado interior. Concluímos, assim, que não precisamos nos perder para compreender nosso valor, mas concerteza devemos tomar consciência dele (de quem somos e como estamos) para arriscarmos em novos caminhos e enfrentarmos com maturidade a vida, as pessoas e os obstáculos ao nosso redor.
Bjus a todos... De uma menina que se perde e se encontra constantemente, que sente a tensão de um colapso, mas busca na racionalidade e equilíbrio de suas ações uma prática constante de autoconhecimento e aprendizado de vida. Abraços... A Pequenininha...
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