Enamorar-se

 

Meu bem, me encontro tão sem defesas diante de ti, sem saber explicar direito o que sinto. Como você consegue me deixar tão entregue e sem palavras?

Suas mãos envolvem o meu pescoço e me tiram o ar, o seu olhar fixo e profundo percorre o meu interior, seu beijo me devolve à vida! Foi assim desde a primeira entrega: uma sinergia de tesão com emoção tão intensa que, confesso, chega a assustar! Como explicar essa conexão, esse êxtase?

Já sabemos muito um do outro antes mesmo de sermos um do outro. Você me toca como se eu tivesse te ensinado, eu te instigo de uma forma que você nunca antes havia pensado; e nossos corpos dançam em um ritmo deliciosamente novo, mas tão belo como se fosse há muito ensaiado. Mas não, nada foi dito! Ainda assim você me conhece como poucos!

E eu não posso desejar mais desse encontro do que sorte! A sorte de um amor tranquilo e o encontro de energias que vibram na mesma intensidade, que se desejam mutuamente e que riem jocosamente a cada descoberta de uma nova coincidência. Ou não seria coincidência... talvez tudo isso só tivesse que ser.

Não vamos pensar nisso! Só me abrace e me mostre que caminhos não precisam necessariamente de direções, mas se constroem com pequenos e constantes passos, e que respostas nem sempre são ditas com palavras. Não me faça pensar muito porque sou dessas que se deixam assustar por qualquer medo ou conjuntura desfavorável. Entretanto, nesse espaço que cabe o meu abraço, eu tenho que confessar... aqui, agora, eu me sinto segura! Então hoje eu só quero te querer. Vem, meu bem, só vem!

A pequenininha

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