Falando sobre sentimento
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“Se é a razão que faz o homem, é o sentimento que o conduz.” _ Jean Jacques Rousseau
Quero-te junto de mim e isto não é uma idéia arbitrária, fruto dos meus devaneios ou sentimentalismo barato. Gosto de você porque vi no seu jeito algo que se encaixava perfeitamente em meus planos, em minha história. Foi algo desde o começo estudado, mas não intencionado, quem dera eu entender tudo o que se passava.
Tenho consciência de tudo, principalmente da minha incapacidade de lidar com algo tão natural, mas ao mesmo tempo impulsivo e desastroso. Nego para mim mesma tudo isso e procuro reprimir algo que é tão essencial e ao mesmo tempo idiota: eu simplesmente amo.
Eu amo com um amor calmo, maduro e às vezes até desnecessário. Quero o bem em todas as circunstâncias mesmo que não estejas comigo. É algo que ocupa meu tempo, me fazendo simultaneamente bem e mal. Mas, quanto ao sentimento, este quero mesmo que fique morno e que vá morrendo sem que eu nem ao menos perceba.
Aprendi com a vida que devemos ser sinceros, abertos e solidários. Aprendi que para enfrentar situações difíceis devemos ter sentimentos e atitudes maduras, para que sejamos humildes e sempre dispostos a aprender e crescer. Mas, especialmente neste momento, eu pude compreender que pessoas certas podem vir em momentos errados e que nem por isso devemos ficar entristecidos, desiludidos e amargurados com tudo isso. Devemos encarar que estas pessoas só passam por nosso caminho e, se gostamos realmente delas, devemos fazer desta passagem a mais bela e edificante possível para ambas as histórias.
Que saibamos desenvolver este amor maduro que é construído com atitudes do dia-a-dia. Que saibamos perceber quando as oportunidades chegam e aceitar que elas podem ir embora ou simplesmente não existir conforme queríamos ou imaginamos e que, nem por isso, devemos nos tornar desesperançosos e fechados de coração. É preciso, principalmente, tomar consciência do que é o verdadeiro amor, sua diferença com os demais sentimentos e sua aplicação na nossa vida e na vida das outras pessoas com quem convivemos.
Nisto procuro encarar a realidade: Amo, mas ainda digo isso baixinho, veladamente, de forma que nem eu mesma dê crédito ou deixe que isto atue em mim de forma descontrolada. É nesta idéia que procuro uma afeição construtiva. Se estou certa?! Bem, procuro estudar sempre minhas opções sem, contudo, ter ainda a certeza de que estou no caminho certo, mas sempre com a determinação de que estarei continuamente tentando encontrá-lo.
Um abraço a todos... de uma menina que anda mais tranquila e segura de si, mas que tem consciência do quanto ainda precisa aprender e amadurecer para saber lidar com todas estas questões afetivas e suas implicações. Que assume que chora de emoção e ri de tristeza (ou vice-versa) e que não consegue abandonar as pessoas que quer bem e ama, mesmo que ainda tenha receio de demonstrar isto abertamente. Bjus... A Pequenininha.
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